Na hora de fazer o checklist de viagem, uma das dúvidas mais comuns é se podemos levar medicamentos para outros países. A farmacinha que sempre nos acompanha no dia a dia pode ser levada em viagens internacionais, sim, mas com algumas ressalvas importantes.
Se essa for sua dúvida, vamos então responder quais medicamentos podem ser levados em voos internacionais.
A primeira coisa que você deve fazer é uma pesquisa para entender se os remédios que pretende levar têm uso permitido no país de destino. Isso porque alguns medicamentos comuns aqui no Brasil são proibidos lá fora. A dipirona é um exemplo disso. Tão normal na rotina dos brasileiros, ela não é permitida em alguns países do Hemisfério Norte. Para isso, entre em contato com a sua companhia aérea, eles saberão informar com precisão cada caso.
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Mesmo que o medicamento não tenha a obrigação, leve uma prescrição médica junto com você. Isso porque alguns países exigem a receita em casos de anti-inflamatórios comercializados livremente no Brasil.
Leve a sua farmacinha na sua bagagem de mão. Afinal, nunca se sabe se você vai necessitar de algo que esteja ali, ainda mais em casos de voos longos e medicamentos de uso contínuo. Acomode os remédios em suas caixas originais, reunidos dentro de embalagens plásticas seladas padronizadas e com o recibo de compra.
Uma dica importante: não esqueça de calcular a quantidade de medicamentos suficiente para o período que irá ficar fora. Pílulas e comprimidos não têm restrição de quantidade, para caso de substâncias permitidas, mas pode ser que você seja convidado para uma inspeção no aeroporto. Não há motivo para pânico: se você tomar as precauções que falamos mais acima tudo ficará bem.
Agora, no caso dos medicamentos em spray ou líquido, o controle é mais rígido: a quantidade máxima permitida é até 100 ml, em embalagem vedada, transparente, de no máximo 1 litro e de dimensões que não ultrapasse 20 cm x 20 cm.
Para diabéticos, são permitidos transportar na cabine da aeronave seringa, agulha, caneta aplicadora de insulina e a própria insulina, se ela tiver menos de 100 ml, desde que o passageiro apresente prescrição médica no momento da inspeção.
Além disso, como a insulina é um medicamento que precisa de refrigeração, é importante verificar com a companhia aérea se existe serviço de câmara fria. Até lá, acomode esse remédio em um recipiente térmico, como um isopor pequeno.
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Pode, com alguns pontos de atenção: nebulizadores ou equipamentos de respiração (CPAP) são permitidos. Mas em casos de aparelhos com baterias de lítio metálico entre 2 e 8 gramas, ou de íon-lítio entre 100 e 160 watt-hora, é necessário entrar em contato com a companhia aérea com alguns dias de antecedência.
Já no caso das bombinhas para asma do tipo líquido, o limite é de recipientes com até 100 ml nas bagagens de mão, e 500 ml para malas despachadas.